Vereador propõe reserva de vaga em hotel para mulheres vítimas de violência doméstica
O vereador Escrivão Parma protocolou na Casa de Leis, uma indicação Legislativa, aprovada na última sessão ordinária, solicitando à prefeitura, para que envie à Câmara de Campo Mourão, o projeto de Lei que dispõe sobre a reserva de vagas em hotel da cidade para mulheres, vítimas de violência doméstica.
“Quando a mulher denúncia o marido por algum tipo de violência e procura auxílio, a única coisa que recebe, é uma medida protetiva. Ao retornar para casa, pois em muitos casos a mulher não tem para onde ir, é obrigada a conviver com o agressor”, comentou Parma.
Segundo ele, o projeto tem custo baixo perto dos benefícios para as vítimas. “É um projeto de baixo custo, pois a permanência será por poucos dias, até a mulher encontrar um local seguro para se instalar. Buscamos pela melhor qualidade de vida dessas vitimas, dando esperança para um futuro melhor para elas e seus filhos, reintegrando na sociedade, dando um tratamento humanizado e capacitado para a mulher em situação de violência”.
A vereadora Naiany Salvadori saiu em defesa da causa. “Esse projeto é muito importante, ainda mais no momento em que vivemos. Nossa rede de proteção à mulher não está estruturada”, comentou ela.
O vereador Tio Leco em seu discurso se emocionou ao lembrar ter presenciado um caso de violência contra a mulher. “Já presenciei uma agressão gravíssima contra uma mulher, que acabou falecendo. Esse projeto é de fundamental importância. Parabéns pela iniciativa, vereador Parma”.
Toninho Machado acredita que o município poderia rever o caso da Casa de Passagem que abrigava e dava proteção às mulheres e atualmente acolhe homens. “É um momento importante para o município analisar e ver se é possível retornar a Casa de Passagem para mulheres. A iniciativa do vereador Parma é excelente”, disse.
A vereadora Elvira Schen, acredita que será possível implantar o projeto para abrigar as mulheres vítimas de violência, em hotéis da cidade. “Ficamos sabendo de muitos casos de violência e imagino a situação da vítima quando não tem para onde ir. É uma situação grave”, comentou.