Técnicos fazem ‘limpeza’ em postes na área central de Campo Mourão
Técnicos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e das empresas de telefonia e internet, BLZ, Ligue e Vivo, iniciaram nesta sexta-feira (19), uma verdadeira ‘limpeza’ nos postes e fiações soltas na Avenida Manoel Mendes de Camargo, no centro de Campo Mourão. Fios e cabos abandonados foram cortados e retirados pelos técnicos.
"Em um primeiro momento a ‘limpeza’ será feita em toda a área do Pare Azul, concluída, iniciaremos em outros locais. A cada dois dias, uma avenida será ‘limpa”, comentaram os técnicos.
Na última segunda-feira (15), durante a audiência pública na Câmara de Campo Mourão, que debateu os problemas causados pelo excesso de fios de telecomunicações deixados amarrados em postes, caídos em vias públicas ou abandonados em canteiros centrais da cidade, representantes da Copel propuseram uma reunião com a administração municipal para elaborar um planejamento de ações em Campo Mourão.
A audiência pública foi proposta pelo vereador Marcio Berbet, após outros debates não apresentarem resultados satisfatórios e também, depois que mais uma pessoa foi vítima da fiação solta. No domingo (14), uma mulher de 40 anos teve ferimentos graves, após se enroscar em fios pendurados entre as ruas Laurindo Borges e Panambi.
Ela andava de bicicleta pela Avenida Comendador Norberto Marcondes quando foi surpreendida pela fiação pendurada. Os cabos teriam enroscados no pescoço da vítima levando ao chão. Além de se ferir no pescoço e no rosto com os fios, ela também teve escoriações pelo corpo com a queda no asfalto. A vítima foi socorrida por populares e em seguida encaminhada pelo Samu, ao hospital onde recebeu atendimento.
O vereador lembrou na audiência, que a retirada dos cabos em desuso cabia às operadoras e as provedoras, ou seja, as prestadoras de serviços de telefonia e internet. “Está na legislação, a Companhia Paranaense de Energia pode e deve retirar a fiação caída que ofereça risco. Estamos aqui para buscar soluções, o que não podemos é se eximir de responsabilidade existente dentro da legislação. Temos de sair dessa audiência com respostas e planos de trabalhos para que seja resolvido o problema”, disse Berbet.