Técnicos do Instituto das Águas iniciam perfuração de poço na comunidade rural Gralha Azul
Funcionários do Instituto Água e Terra (IAT), começaram na tarde da última terça-feira (21), a perfurar um poço artesiano na comunidade rural Gralha Azul, na estrada para Saltinho, no KM 17, próximo a antiga Granja Nordeste. A sugestão para a perfuração do poço artesiano foi feita através de uma Indicação - aprovada em plenário – de autoria do presidente da Câmara de Campo Mourão, Edilson Martins.
O poço vai atender mais de 30 famílias que enfrentavam problemas, principalmente nos finais de semana, quando faltava água nas torneiras das residências.
A comunidade - atualmente com mais de 80 famílias - já contava com um poço artesiano. “Ele foi construído quando ainda moravam cerca de 10 famílias, hoje não consegue mais dar conta, principalmente nos finais de semana quando as famílias se reúnem e o número de pessoas por residência aumenta bastante. Quando falta água a solução é buscar nos vizinhos que contam com minas ou poços caseiros”, contou o morador Jair Furmanoviz, de 60 anos.
De acordo com ele, o novo poço artesiano vai resolver o problema de falta de água na comunidade. “Será uma mão na roda esse poço, não vai faltar água nas torneiras nos finais de semana”.
Para o autor da sugestão para a perfuração do poço artesiano na comunidade, o novo poço vai resolver uma reinvindicação dos moradores do Gralha Azul. “Ninguém merece ter de buscar água na casa do vizinho ou ficar sem água, essa obra vai resolver o problema dos moradores que irão ter água potável nas torneiras das residências”, frisou Edilson Martins.
O Projeto Água no Campo, realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), por meio do Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com prefeituras locais, busca viabilizar a perfuração de poços artesianos para abastecer áreas rurais e regiões mais isoladas, garantindo acesso à água de qualidade para as famílias. O poço, que dá acesso a aquíferos para retirada de água subterrânea, consiste na perfuração, revestimento, filtro, pré-filtro, motobomba e vedação.
Um dos principais benefícios do programa é possibilitar a perfuração dos reservatórios a um custo reduzido para as prefeituras. Segundo o gerente do Programa Água no Campo, Ronye Pascoalotto, se o município realizasse a contratação direta com uma empresa particular para perfuração de um poço, a obra poderia custar de R$ 80 mil a 120 mil por equipamento, dependendo do perfil geológico da região e da profundidade necessária para atender as necessidades hidrológicas dos habitantes.
“Com o auxílio do Estado, o investimento passa a ser de R$ 20 mil a R$ 30 mil por poço. Ou seja, cerca de 20% do valor original, o que gera maior economia para os cofres públicos das prefeituras”, disse Pascoalotto.