Saúde presta contas à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de CM

por Dirceu Portugal publicado 30/05/2022 15h28, última modificação 30/05/2022 15h28

Por uma hora e meia, o secretário municipal de Saúde, Sérgio Henrique dos Santos, apresentou aos vereadores da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Campo Mourão, documentos com dados referentes ao 1º quadrimestre de 2022 sobre a Saúde em Campo Mourão.

A Comissão de Finanças e Orçamento é composta pelos vereadores Sidney Ronaldo Ribeiro (Tucano), Naiany Hruschka Salvadori e Bina. Os vereadores Tio Leco, Marcio Berbet e Paulo Pilattet também participaram da audiência.

Foram apresentados dados do montante e fonte de recursos aplicados, as auditorias realizadas e a oferta e a produção de serviços na própria rede assistencial, na rede contratada e na conveniada.

Segundo o relatório apresentado pelo secretário, o demonstrativo de receitas apontou recursos de R$ 43.196.576,62 milhões vindo do governo federal, estadual, municipal e rendimentos bancários. As despesas foram de R$ 81,6 milhões.

Após a apresentação dos relatórios da Saúde, o secretário abordou um tema indagado pelo vereador Bina, relacionado ao sistema de Telemedicina, onde o médico poderá consultar o paciente de forma online, por um sistema de vídeo chamada. Ou seja, o paciente deixa de ir até a unidade de Saúde para ser atendido online, eliminando as filas. “A telemedicina é um futuro que não tem como segurar. Estamos criando os critérios para atendimentos e o edital para a contratação da empresa está quase pronto”, comentou.

O presidente do Legislativo, Jadir Soares (Pepita), questionou – após ler uma carta de uma moradora – a respeito da demora no retorno das consultas. “Há casos que o paciente faz todos os exames e quando consegue retorno para consultar, os exames já venceram e tem de fazer todos novamente”, lembrou.

Para tentar resolver pontos graves na Saúde, principalmente da falta de profissionais, novas medidas estão sendo tomadas. “Hoje temos a deficiência de cinco profissionais para atendimentos da população. Abrimos a contratação com salários de R$ 15,5 mil, mas não encontramos profissionais interessados em atender o município. Uma das saídas será encaminhada para a aprovação da Câmara que é o reajuste dos salários dos médicos para R$ 18,2 mil, dessa forma não teremos mais falta dos profissionais”, comentou Sérgio Henrique dos Santos, ao responder um questionamento do vereador Tio Leco, sobre a falta de médicos nas unidades de Saúde.     

Uma das alternativas encontradas para suprir a demanda no atendimento e a falta de profissionais, de acordo com o secretário, foi à contratação por hora. “Uma das inovações é atendimento por hora. Ao invés de contratar atrelados a 20 ou 40 horas, abrimos credenciamentos por hora, ou seja, se o médico quiser trabalhar por uma hora ele vai receber por esta hora atendida. Vamos poder deslocar os médicos com 30 ou 40 horas, para unidades com deficiências desses profissionais”, explicou Santos.