Santa Casa tem superavit durante intervenção
Por cerca de 2h30, o interventor da Santa Casa, Sérgio Henrique dos Santos, explanou sobre a atual situação da Santa Casa e prestou contas dos 200 dias de intervenção no hospital, durante a audiência pública na Câmara de Campo Mourão, conduzida pela vereadora, Procuradora da Mulher e autora do Requerimento que solicitou a audiência pública, Naiany Hruschka Salvadori. A vereadora Elvira Lima e o parlamentar Paulo Pilatte também participaram do evento.
Para um plenário lotado, Santos mostrou pontos positivos em números e ações como o aumento de atendimentos de pacientes e de faturamento - via SUS - em nove meses de intervenção no hospital.
“Houve aumento no atendimento na UTI Neo e Adulta, crescimento de faturamento SUS em 30%, saímos da condição de um déficit de mais R$ 1 milhão para um superávit de R$ 13,8 mil, isso demonstra que o hospital tem jeito e que enfrentava um problema de gestão”, comentou. “2024 será a virada de chave”, enfatizou o interventor.
Segundo ele, houve aumento também no número de consultas, cirurgias e exames. “O cenário ainda não é ideal, temos vários problemas internos, mas a equipe está comprometida para deixar o hospital em condições de atendimento merecida pela população”.
Santos lembrou ainda ter encontrado no hospital situações que chamaram a atenção. “Contas pagas que constavam como pendentes. Isso é um erro gritante de gestão. Constatamos meio milhão de reais que constavam como dívida, que na verdade já estava paga. E esses números podem ser ainda maiores, porque o levantamento não terminou”, disse.
Após a conclusão da explanação de Santos, a vereadora, Procuradora da Mulher e autora do Requerimento que solicitou a audiência pública, Naiany Hruschka Salvadori, comentou sobre a luta pela Santa Casa. “Desde o início do mandato lutamos junto com o município, entre diversas idas à Curitiba em busca de recursos e providências, pois sempre nos foi mostrado por gestões anteriores, o déficit que hospital tinha em relação a pagamentos, ou seja, o que entrava de recursos e o que tinha de ser pago, a conta não fechava. O que aconteceu no passado que fique por lá e não volte a acontecer”, disse.