Receita municipal tem superávit de 17,22% no segundo quadrimestre de 2023
O secretário municipal de Finanças e Orçamento, Aldecir Roberto da Silva, apresentou na manhã desta quinta-feira (28), durante a audiência pública de prestação de contas do Executivo aos vereadores da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento (CFO), da Câmara de Campo Mourão, os dados das receitas e despesas do município, durante o 2º quadrimestre de 2023.
A (CFO) é composta pelo presidente Jadir Soares (Pepita), e pelos vereadores membros, Miltinho Cidade Nova e Olivino Custódio.
No segundo quadrimestre, o município teve uma receita de R$ 412.109.606,14 milhões, um aumento real de 17,22% frente ao mesmo período do ano anterior, que demonstrou uma receita de R$ 351.583.630,34 milhões.
Esse crescimento na arrecadação foi impulsionado pelos impostos com um aumento de (23,04%), das taxas com (35,87%), das transferências da União com (19,34%), e com as receitas da PREVISCAM com aumento de (50,06%).
O dado negativo ficou por conta da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e das transferências do estado que sofreram quedas em percentuais de -1,74% e -1,34% respectivamente. No ano passado, o governo federal repassou no segundo quadrimestre R$ 42.143.964,36 e no mesmo período deste ano, R$ 41.412.308,69, representando uma queda de -1,74%.
Já as despesas com pessoal, dívidas, manutenção, materiais e Serviços, despesas de capital, Câmara Municipal e previdência municipal totalizaram R$ 342.478.745,35 milhões.
Em percentual, as maiores despesas do segundo quadrimestre foram com despesa com pessoal (34,28%), seguida pelas despesas com manutenção/materiais/serviços (44,18%).
“No segundo quadrimestre de 2023, o município encerrou o período com um superávit de R$ 74.220.198,78, sendo um superávit de R$ 50.902.495,98 nas fontes livres e um superávit de R$ 23.317.702,80 nas fontes de recursos vinculados”, comentou o secretário de Finanças e Orçamento.
Ele lembrou ainda a capacidade de endividamento do município. “A disponibilidade de caixa é maior do que o montante da dívida de longo prazo apresentada, evidenciando que o município possui capacidade financeira atual para arcar com o pagamento da dívida de longo prazo”.