Fibromialgia é sancionada pelo Poder Executivo

por adm publicado 15/08/2019 08h13, última modificação 15/08/2019 08h13

 

O Poder Executivo sancionou na tarde da última terça-feira (13), o projeto de Lei, de autoria do vereador Sidnei Jardim, que garante direitos aos portadores de fibromialgia. Entre outros benefícios, eles terão atendimento preferencial nos estabelecimentos públicos e privados, como em supermercados, bancos, correios, entre outros. As empresas privadas que efetuam pagamentos através de bancos, terão de incluir os portadores de fibromialgia nas filas destinadas aos idosos, gestantes e deficientes.

“Além de inserir no calendário oficial de eventos do munícipio o dia da fibromialgia, a ser comemorado todo dia 12 de maio, reconhece e amplia direitos aos fibromiálgicos”, disse Jardim.

Os pacientes também terão o direito a estacionar em vagas já destinadas aos idosos, gestantes e deficientes. A identificação dos beneficiários será feita através de cartão ou adesivo, expedido pela prefeitura mediante a comprovação médica. “Tenho prazer em ser o autor desta Lei no munícipio e ser o representante desta parcela expressiva da população que sofre com a doença, são guerreiros, lutam por direitos e defendem propostas que representam a saúde como direito para as pessoas com fibromialgia”, comentou Jardim.

Segundo ele, quem sofre com a doença apresenta sintomas como fadiga crônica, dores de cabeça e dores no corpo inteiro, o que incapacita muitos de trabalhar. Pelo fato de não ser uma doença visível, muitos são discriminados. “A iniciativa da Lei visa atender a demanda de parte da população que é acometida pela fibromialgia, doença crônica que causa imensas dores e transtornos aos pacientes”.

Jardim lembra ainda, que a fibromialgia é uma doença multifatorial de causa ainda desconhecida, definida por uma dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. “Trata-se de uma patologia relacionada ao funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor. Ainda Não há cura, sendo o tratamento parte fundamental para que a doença não tenha progressão”.

 

Texto e Foto: Dirceu Portugal/Câmara Municipal